"Quer experimentemos apego ou aversão, o objeto da nossa emoção — a pessoa ou coisa pela qual sentimos raiva ou desejo — não é permanente, individualizado ou autônomo. Todos os objetos das nossas emoções são impermanentes, compostos de muitas partes diferentes, sujeitos a influências externas, desprovidos de autonomia ou poder próprio. Uma vez que tenhamos entendido isso, precisamos contemplar esse fato vez após vez. Não basta reconhecer que isso seja verdade, e então deixar de lado esse dado. Precisamos pensar sobre ele repetidas vezes, para que, gradualmente, cheguemos à compreensão de que os objetos do nosso apego ou aversão, na realidade, não existem, mas são como imagens em um sonho. Este é o principal antídoto para as emoções fortes."

S.E. Chagdud Tulku Rinpoche
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